Testemunhos
Joyce Pereira Oliveira.
Cheguei a Peniel com apenas um mês de casada, sem saber
cozinhar nada, e muito menos rastelar, pintar paredes, lixar janelas, carregar
e separar lixo e algo mais, porém eu aprendi, pelo menos, acho que sim.
Antes de Peniel eu não ia dormir sem dar boa noite aos meus
pais, tinha sempre um tempo gostoso para dormir à tarde e levava uma vida
normal de estudante.
Aqui notei que é o Senhor quem me molda e que tudo que eu
consegui fazer até hoje foi pela capacidade que Ele mesmo me deu.
Aprendi que não sou dona da minha vida, e que não sou eu
quem escolhe qual é o melhor lugar para ir. Isto me dá segurança.
Este lugar não tem em si mesmo um ar de misticismo, onde
fatos extraordinários ocorrem, pois posso afirmar que se não fosse o Senhor, eu
não ficaria sequer um mês aqui.
A verdade é que Deus me tirou de uma vida egoísta e de
tantos pensamentos e preocupações que não valiam para a eternidade.
O Senhor me ensinou a amar e pensar no próximo antes de mim
mesma.
Deixei tantas pessoas que eu amava para conseguir aprender
que Deus é quem cuida de mim onde eu estiver.
Eu nunca tinha feito prova em casa. E as aulas que eu tive
aqui não foram para me ajudar na hora das provas, ou de exercícios, contudo me
ajudaram a ter uma vida mais santa.
Eu nunca tive professores que pagassem para dar aulas, mas
os que tenho são homens e mulheres de Deus que um dia, como eu, deixaram tantas
coisas para fazer a vontade de Deus. Os meus líderes se doam tanto que eu
imagino que nem sobra tempo para eles mesmos.
Eles nos ensinam na hora da aula, e principalmente no resto
do dia, com suas próprias atitudes. Posso louvar a Deus por suas vidas.
Eu deixei três irmãos muito queridos, mas encontrei e
ganhei muitos enquanto estive aqui. Ganhei vizinhos que socorrem, amigos que
levantam e animam, pessoas que me demonstram amor.
Também não poderia deixar de falar de alguém que esteve
sempre ao meu lado, me consolou, me animou, cuidou de mim, se alegrou ao meu
lado; agradeço ao meu esposo lindo, Glauber. Ele é um presente de Deus na minha
vida.
Eu nunca poderei voltar no tempo, mas sempre poderei
agradecer a Deus por ter vivido aqui, aprendido tanto dEle e conhecido tanta
gente singular.
A Bíblia fala que é Deus quem efetua em nós tanto o querer
como o realizar .
Não estou saindo daqui perfeita, mas seguramente, não sou
mais como cheguei.
Victor Campos da Paixão – Mairiporã–SP
(Quando no 2º semestre)
Antes da minha conversão eu era um
jovem que não queria saber de igreja, perdido e vivia nas festinhas e baladas
com amigos, bebendo e tentando “curtir” a juventude. Mas um dia meu irmão mais
novo creu em Cristo como seu Salvador e logo começou a me “incomodar” com o
evangelho.
Lembro-me de uma vez meu irmão me
perguntando se eu morresse naquele dia para onde eu iria e eu respondi que, com
certeza, iria para o inferno. Aceitei o convite de ir à igreja com ele e em um
dos cultos, ouvindo do plano da
salvação, cri em Jesus como meu Salvador.
Logo após minha conversão queria
dedicar minha vida a servir ao Senhor e então, com o desafio de tantas
conferências missionárias, decidi servir ao Senhor em missões transculturais.
Eliézer Steffens - Chapecó–SC (Quando
no 1º semestre)
Eu nasci num lar cristão e conheci a
salvação em Jesus Cristo ainda na minha infância. No início tive dúvida da
minha salvação, mas Deus foi confirmando em meu coração e com o passar do tempo
tive certeza de que passaria a eternidade com Ele.
A Bíblia fala em Provérbios 22.6
“Ensina a criança no caminho em que deve andar e ainda quando for velho não se
desviará dele.” Sou grato a Deus pelos pais que Ele me deu, que me ensinaram as
verdades bíblicas.
Kelly Steffens - Chapecó–SC
(Quando 1º semestre)
Meus pais são missionários da MNTB,
trabalham há mais de vinte anos entre os índios Kaingang. Foi ali que eu
cresci.
Fui ensinada na Palavra de Deus desde
pequena, ma tive dúvidas da minha salvação por um tempo. Graças a Deus, sempre
tive uma boa amizade com meus pais e tive liberdade para conversar com eles
sobre minhas dúvidas.
Eu não duvidava que Jesus tinha vindo a
este mundo e morrido por mim para me dar a vida eterna, mas a minha dúvida era
se eu tinha realmente feito a minha parte certa.
Foi com dezesseis anos que percebi que
eu não tinha que fazer nada porque Cristo já tinha feito tudo por mim. Então,
minhas dúvidas sumiram e tenho certeza que estarei no céu com Cristo para
sempre.
Joana M. F. Araújo - Manaus–AM
(Formanda 2007)
A minha conversão foi no ano de 1998.
Eu já estava casada com dois filhos. Após dois anos, o meu esposo conheceu a
Cristo.
Nosso desejo era de servir a Deus com missões.
Antes de vir para Peniel, meu esposo estava estudando num seminário, mas lá não
havia preparação para missões.
Tínhamos muito contato com os
missionários da Missão Novas Tribos. Através desses contatos fomos desafiados a
vir estudar em Peniel.
Começamos a orar e, um ano depois, Deus
nos deu a graça de ingressarmos neste Instituto.
Queremos continuar firmes no propósito
de servir a Deus.
Eliud Paraíso - São Tomé–África (Quando
no 2º semestre)
Sou africano e tive o privilégio de
nascer num lar cristão. Aos 6 anos de idade, Jesus mudou o rumo da minha vida,
perdoando os meus pecados e me concedendo a vida eterna por meio da sua morte
na cruz.
Receber, pela fé, esse presente de Deus
foi a melhor coisa que já fiz em toda a minha vida e posso dizer, com certeza,
que sou feliz.
“A seara é na verdade grande mas poucos
os ceifeiros.” Eu cresci com esse versículo martelando o meu coração. Quantos
não têm a oportunidade de gozar essa mesma felicidade que eu gozo? A minha
decisão desde a infância foi de se um instrumento útil nas mãos de Deus para
levar o seu nome às almas que, a passos largos caminham para o inferno.
Por isso a razão de meu viver é Jesus e
o que direciona a minha vida é Atos 20.24 “Porém em nada considero a minha vida
preciosa para mim mesmo, contanto que complete e minha carreira que recebi do
Senhor Jesus para testemunhar o evangelho da graça de Deus.”
Annelize S. Dias - Vianópolis–GO
(Quando no 2º semestre)
Eu recebi o Senhor Jesus como Salvador
aos sete anos de idade através de missionários da MNTB. E desde a minha
conversão eu já sentia o desejo de servir ao Senhor.
A minha vontade de estar na obra do
Senhor se confirmou em meu coração ao assistir à peça teatral “O Clamor de
Batume”. É uma peça que mostra a realidade dos povos que não conhecem a Cristo
e que estão morrendo e indo para o inferno, por não ter quem lhes anuncie as
Boas Novas.
Pare e pense: O que tenho feito pelos
povos perdidos?
Marcelo D. Hubner - Rio Brilhante-MS
(Quando no 2º semestre)
Fui desafiado para a obra missionária
desde 1997 quando, ouvindo uma mensagem de um pastor que visitava a igreja
em que sou membro, ele dizia sobre a necessidade de levar o evangelho ás
pessoas que estavam se perdendo sem conhecer a Cristo.
Desde então decidi ingressar nesta obra
de Deus, mas muitas vezes me deixei levar pelas oportunidades que o mundo nos
dá. Então, não dei ouvidos ao chamado de Deus, mas graças a Deus que seus
planos não podem ser frustrados, e hoje estou aqui no Instituto me preparando
para levar o evangelho aos povos não alcançados.
Deus sempre me advertiu quanto à minha
negligência de ir pregar o evangelho.
Maria Marta Gómez - Assunção–Paraguai
(Quando no 2º semestre)
O Senhor me chamou usando Mateus 9: 37,
38 “Então, disse aos seus discípulos: a seara é realmente grande, mas poucos os
ceifeiros. Rogai, pois, ao Senhor da seara, que mande ceifeiros para a sua
seara.”
Ele me quebrantou e pôs em mim o desejo
de ser missionária (sua obreira) e ser enviada a sua seara.
Nesse momento orei e dei graças a Deus
por seu chamado; e ele foi abrindo as portas para que eu pudesse cursar em um
Instituto Bíblico para adquirir ferramentas e ir ao campo.
Deus mostrou ao pastor da minha igreja
que era Peniel o Instituto que tinha preparado para mim; e foi suprindo tudo o
que preciso para estar aqui.
Eu estou muito agradecida ao meu Deus
por seu chamado.
É um privilégio servir ao Senhor.
Paulo Vitor Tezzei - Mairiporã–SP
(Quando no 1º semestre)
Desde pequeno, minha avó me levava à
igreja, pois meus pais não eram crentes. Mas somente aos 13 anos foi que
entendi a mensagem de salvação pela fé em Cristo.
Comecei, desde então, a me envolver
mais com missões, com coisas simples que todos nós podemos fazer: ler revistas
missionárias, participar de conferências sobre missões na igreja, ajudar nos
ministérios da igreja e também a orar por esses assuntos.
Deus ia aumentando o desejo de
trabalhar em Sua obra e vi que teria que tomar decisões de renúncias pessoais e
planos que eu tinha. Orar e colocar-se com sinceridade diante de Deus, creio
que foi o fundamental para poder ouvir melhor a voz de Deus.
Em 2007 vim para o Instituto Bíblico
Peniel e estou me preparando para trabalhar na obra de Deus. Os desafios e
renúncias ainda continuam.
Marino Moisés K. Garcia - Brasília-DF
(Quando no 2º semestre)
Nasci num lar cristão, meus pais são
servos do Senhor. Minha irmã também serve ao Senhor Jesus.
Eu também quero ser missionário entre o
meu povo, um povo indígena. Quero voltar a minha família indígena pois sou
adotado por essa família de missionários e quero ser um missionário como
eles e pela vontade de Deus que colocou isso na minha vida. Por esta razão
estou em Peniel.
Quero fazer a vontade de Deus por isso
eu sempre falarei: Senhor, “Eis-me aqui, envia-me a mim” (Is 6:8). Estou no segundo
semestre e graças a Deus ele tem me dado muita força.
“O Senhor é a minha força e o meu
escudo; nele confiou o meu coração e fui socorrido pelo que o meu coração salta
de prazer, e com o meu canto o louvarei.” (Salmo 28.7)
Thiago Santana Ishy - Anápolis–Go
(Quando no 2º semestre)
Por ser filho de missionários, me
considero natural de São Paulo, Acre, Amazonas, Minas Gerais e Goiás, ou seja,
um típico filho deste solo, pátria amada Brasil.
Desde muito cedo lidei com a morte do
meu pai e isto me afastou um pouco da vontade de Deus em minha vida, mas o
nosso Deus misericordioso e amoroso tem guiado minha vida de tal forma que só
Ele poderia fazer. Primeiro desafiou-me para continuar a obra missionária,
depois me proporcionou cursar uma faculdade e então ingressar aqui no Instituto
Bíblico Peniel.
Sei que seus planos em minha vida não
param aqui e, apesar do futuro ser incerto a mim, eu descanso e confio no Deus
que está no controle e tem o seu tempo determinado para tudo.
Trabalho então para que o evangelho
prossiga ao alcance de mais pessoas aqui no Brasil e no mundo, a fim de
conduzi-los a Cristo para juntos então dizermos como o apóstolo Paulo que a
nossa verdadeira, amada e preciosa “... pátria está nos céus, de onde também
aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo”.
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