O CLAMOR DOS POVOS
(Dulcinéia S. Lima –
abril 2002)
Na
selva amazônica,
No
interior nordestino,
Nas
fronteiras brasileiras.
Em
países vizinhos.
Não
ouves tu um clamor?
São
povos perdidos na escuridão,
Sem
esperança, sem alegria.
Errantes,
sem direção.
Do
verdadeiro Criador ainda não ouviram,
Não
conhecem a Verdade que liberta,
O
Pão que sacia a fome,
A
água Viva que jamais acaba,
Aquele
que um dia foi homem,
O
amor que vidas transforma.
Agora
olha para ti mesmo!
Tens
a Palavra que liberta,
A
Luz que sempre te ilumina,
A
Rocha que te mantém seguro,
Tua
vida, em Cristo, está completa.
Nos
lábios, tens um novo cântico.
Tudo
isso tu tens
Porque
alguém por ti se importou
E
ouviu teu clamor.
Olha então para os
povos!
Seus
corpos e rostos pintados.
Alma
triste, sem cor.
Marcados
pelo sofrimento,
Não
sabem por onde vão
Podes, então ouvir o Clamor?
Permanece
com os ouvidos atentos,
Mas
estende tuas mãos, sem reserva.
Prepara
teus pés,
Olha
para frente.
Podes
ver quem aguarda por ti?
Ele
jamais te abandonará.
Sejam
montanhas, planícies ou desertos.
Por
todos os caminhos já passou.
Permanece
fiel e amoroso.
É
um Pai Supremo e Amigo.
Podes
ainda deixar de ouvir o clamor dos povos?
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